A cadeia de logística de uma empresa pode ser um mistério para muitos gestores. Você sabe exatamente quais e quantos produtos existem no estoque da sua empresa? E sabe se esses produtos estão armazenados corretamente? Sabe como e onde encontrar um produto específico rapidamente?
E o inventário de ativos? Os equipamentos e móveis estão alocados exatamente onde deveriam estar? O seu quantitativo confere com o tombado?
Estas e outras perguntas já vêm, há muito, atormentando os gestores empresariais.
Muitos materiais são utilizados ao longo dos processos de gestão e, para desespero dos gestores as discrepâncias e disparidades continuam a impregnar e prejudicar os resultados das empresas como um todo.
Inventário
O inventário nada mais é do que a identificação, classificação e contagem dos produtos que estão no estoque. Ele permite tomadas de decisões fundamentais a respeito da gestão do estoque, ajudando a identificar claramente quais produtos estão em falta, quais são os de baixa rotatividade, os danificados, os que estão com prazos de validade vencidos e ainda determinar a importância de cada tipo de produto no estoque.
Um inventário bem realizado e com uma periodicidade regular permite a empresa estar sempre preparada para os imprevistos tornando-a competitiva e elevando, assim, a qualidade de seus processos logísticos.
A tecnologia vem para ajudar
Há algumas décadas a introdução dos Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning) dinamizou os mecanismos de controle, apoiada pelo uso de leitores de código de barras.
Contudo, passado meio século, continuavam presentes importantes limitações que foram agudizadas com o avanço tecnológico e novas demandas do mercado, oriundas do advento dos conceitos de operação wireless (sem fio ou por sinais de radiofrequência) e mobile (disseminação do uso de dispositivos móveis).
Qual a dificuldade na realização do inventário?
As ferramentas disponíveis hoje para a realização de inventário baseiam-se na leitura da etiqueta de código de barras em cada produto fazendo-se necessária a manipulação de cada item de forma única e direcional. Resumindo: um estoque com um grande número de itens resulta num inventário dispendioso, lento, impreciso e altamente demandante de recursos humanos, que, por sua vez, a cada dia tem seus custos e encargos elevados pela evolução da especialização laboral e legislação do trabalho.
A tecnologia RFID vem para revolucionar e facilitar o processo.
O RFID para revolucionar a logística
Como a tecnologia RFID revoluciona o inventário?
Cada item ou ativo da empresa terá uma etiqueta de RFID contendo um chip no qual será gravado o ID único do item em conformidade com o software de gestão do cliente. Então será possível, com um leitor portátil realizar, à distância, a leitura do chip sem a necessidade de contato visual com a etiqueta pois as informações serão enviadas por radiofrequência para o computador, atualizando instantaneamente a base de dados do software de gestão. No caso do RTLS (rastreamento em tempo real) o inventário é realizado em tempo real, por intermédio de uma rede de leitores fixos cobrindo o espaço onde os itens ou ativos estão contidos, que igualmente atualizam a base de dados do cliente instantaneamente.
Especificamente no segmento logístico podem ser arroladas algumas aplicações de gestão Logística:
Inventário em tempo real;
Localização precisa;
Controle de processos;
Integração com anel de fornecedores;
Logística reversa;
Como vantagens da tecnologia RFID podemos destacar, entre outras:
A leitura sem necessidade da proximidade ou contato com o leitor;
A diversidade das etiquetas para uma enorme gama de materiais e necessidades específicas;
A possibilidade de reutilização das etiquetas;
A redução do estoque por um controle preciso do seu giro;
A contagem instantânea de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventário com o uso do RTLS;
A precisão de localização de armazenamento com critérios espaciais;
A velocidade na expedição por conta da precisão da localização;
A melhoria no reabastecimento com eliminação de itens faltantes;
A prevenção de furtos e falsificação de mercadorias;
O RFID surge então como uma grande vedete, pois graças aos avanços tecnológicos obtidos, tanto pela miniaturização dos chips quanto pelo avanço da nanotecnologia, consegue-se não somente sanar as limitações do código de barras como também superar as expectativas de aplicação, graças ao seu vasto e enorme potencial. E tudo isto com elevado ROI.
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