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Foto do escritorGlaucia Gomes

Tecnologia RFID aplicada à Logística



A cadeia de logística de uma empresa pode ser um mistério para muitos gestores. Você sabe exatamente quais e quantos produtos existem no estoque da sua empresa? E sabe se esses produtos estão armazenados corretamente? Sabe como e onde encontrar um produto específico rapidamente?

E o inventário de ativos? Os equipamentos e móveis estão alocados exatamente onde deveriam estar? O seu quantitativo confere com o tombado?

Estas e outras perguntas já vêm, há muito, atormentando os gestores empresariais.

Muitos materiais são utilizados ao longo dos processos de gestão e, para desespero dos gestores as discrepâncias e disparidades continuam a impregnar e prejudicar os resultados das empresas como um todo.

Inventário

O inventário nada mais é do que a identificação, classificação e contagem dos produtos que estão no estoque. Ele permite tomadas de decisões fundamentais a respeito da gestão do estoque, ajudando a identificar claramente quais produtos estão em falta, quais são os de baixa rotatividade, os danificados, os que estão com prazos de validade vencidos e ainda determinar a importância de cada tipo de produto no estoque.

Um inventário bem realizado e com uma periodicidade regular permite a empresa estar sempre preparada para os imprevistos tornando-a competitiva e elevando, assim, a qualidade de seus processos logísticos.

A tecnologia vem para ajudar

Há algumas décadas a introdução dos Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning) dinamizou os mecanismos de controle, apoiada pelo uso de leitores de código de barras.

Contudo, passado meio século, continuavam presentes importantes limitações que foram agudizadas com o avanço tecnológico e novas demandas do mercado, oriundas do advento dos conceitos de operação wireless (sem fio ou por sinais de radiofrequência) e mobile (disseminação do uso de dispositivos móveis).

Qual a dificuldade na realização do inventário?

As ferramentas disponíveis hoje para a realização de inventário baseiam-se na leitura da etiqueta de código de barras em cada produto fazendo-se necessária a manipulação de cada item de forma única e direcional. Resumindo: um estoque com um grande número de itens resulta num inventário dispendioso, lento,  impreciso e altamente demandante de recursos humanos, que, por sua vez, a cada dia tem seus custos e encargos elevados pela evolução da especialização laboral e legislação do trabalho.

A tecnologia RFID vem para revolucionar e facilitar o processo.


O RFID para revolucionar a logística


Como a tecnologia RFID revoluciona o inventário?

Cada item ou ativo da empresa terá uma etiqueta de RFID contendo um chip no qual será gravado o ID único do item em conformidade com o software de gestão do cliente. Então será possível, com um leitor portátil realizar, à distância, a leitura do chip sem a necessidade de contato visual com a etiqueta pois as informações serão enviadas por radiofrequência para o computador, atualizando instantaneamente a base de dados do software de gestão. No caso do RTLS (rastreamento em tempo real) o inventário é realizado em tempo real, por intermédio de uma rede de leitores fixos cobrindo o espaço onde os itens ou ativos estão contidos, que igualmente atualizam a base de dados do cliente instantaneamente.

Especificamente no segmento logístico podem ser arroladas algumas aplicações de gestão Logística:

  1. Inventário em tempo real;

  2. Localização precisa;

  3. Controle de processos;

  4. Integração com anel de fornecedores;

  5. Logística reversa;

Como vantagens da tecnologia RFID podemos destacar, entre outras:

  1. A leitura sem necessidade da proximidade ou contato com o leitor;

  2. A diversidade das etiquetas para uma enorme gama de materiais e necessidades específicas;

  3. A possibilidade de reutilização das etiquetas;

  4. A redução do estoque por um controle preciso do seu giro;

  5. A contagem instantânea de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventário com o uso do RTLS;

  6. A precisão de localização de armazenamento com critérios espaciais;

  7. A velocidade na expedição por conta da precisão da localização;

  8. A melhoria no reabastecimento com eliminação de itens faltantes;

  9. A prevenção de furtos e falsificação de mercadorias;

O RFID surge então como uma grande vedete, pois graças aos avanços tecnológicos obtidos, tanto pela miniaturização dos chips quanto pelo avanço da nanotecnologia,  consegue-se não somente sanar as limitações do código de barras como também superar as expectativas de aplicação, graças ao seu vasto e enorme potencial. E tudo isto com elevado ROI.

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