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  • Foto do escritorLaís Abbrunhosa

Vale a pena investir e implantar a tecnologia RFID?


Vale a pena investir na tecnologa RFID?

Com o avanço tecnológico e a globalização, a competitividade e produtividade das empresas deram um grande salto. A comunicação está cada vez mais veloz e novas ferramentas surgem a cada dia, e uma que está ganhando cada vez mais espaço é a tecnologia RFID.

Essa tecnologia pode ser aplicada nos mais variados tipos de negócio, como na indústria automotiva, identificação e rastreamento de contêineres, bibliotecas, equipamentos eletrônicos e, um dos seus principais usos, embalagens de produtos.

Quer conhecer melhor essa tecnologia e saber se vale a pena o investimento? Continue a leitura e descubra!


A tecnologia RFID

A tecnologia RFID é procedente dos sistemas de radares que foram utilizados na Segunda Guerra Mundial. Estes radares foram criados pelo físico escocês Robert Alexander Watson-Watt para, na época, alertar a aproximação de aviões inimigos. Essa tecnologia foi considerada o primeiro sistema passivo de RFID, que hoje é também conhecida por etiquetas inteligentes.

Os especialistas em tecnologia afirmam que em breve as etiquetas inteligentes estarão embarcadas nos mais variados produtos disponíveis ao consumidor. As etiquetas inteligentes são vistas como uma evolução no que tange o gerenciamento e rastreamento de produtos, na indústria em geral. Por isso, eles acreditam que os pequenos chips de RFID causarão uma verdadeira revolução na logística de estoque, viabilizando verdadeiramente a IoT.


Funcionamento da tecnologia RFID

A sigla RFID é um acrônimo de Radio Frequency Identification e significa Identificação por Radiofrequência. A ferramenta é basicamente uma tecnologia baseada em transmissão por radiofrequência da informação contida no chip, podendo ser passiva quando as etiquetas são energizadas a partir dos leitores ou ativas quando possuem embarcada na tag uma bateria e é utilizada em rastreamento e localização de produtos.


Componentes do RFID


Antena

É o objeto que ativa a Tag por um sinal de rádio. Essa ativação inicia o envio e a troca de informações. As antenas são produzidas em diversos formatos e tamanhos, possuindo características e configurações diferentes umas das outras, cada uma para o tipo de operação a que é destinada.

No momento em que a antena, decodificador e transceiver estão juntos no mesmo estojo, o conjunto é chamado de Leitor.


Transpônder

Os Transpônderes (conhecidos como tags [etiquetas]), assim como as antenas, são produzidos em diferentes formatos, tais como pastilhas, argolas, cartões e em materiais poliméricos, sendo um dispositivo de identificação que possui um chip e uma antena. A antena é responsável pela troca de dados entre a etiqueta e o leitor e os transpônderes possuem duas categorias: os Ativos e Passivos.

  1. Ativos: são alimentados por uma bateria que funciona internamente e concede os processos de leitura e escrita;

  2. Passivos: são apenas de leitura e utilizados somente em distâncias curtas; nas Tags passivas, a capacidade de armazenamento pode variar entre 64 bits e 8 kilobits.

* Existe ainda uma tag híbrida conhecida por semi ativa onde a bateria, neste caso, armazena registros.


O que é o EPC global

O EPC é um código proposto para substituir o código de barras, feito para identificar diferentes itens, em escala global, atribuindo a cada objeto “etiquetado” uma identidade única e fornecendo informações de rastreamento, fornecedor, tipo e número serial.

É constituído por uma série de 64, 96 ou 256 bits e sua estrutura básica é separada em quatro áreas. A primeira é a caracterização da versão do Código Eletrônico do Produto, ou seja, quantos bits possui. Em seguida, é a identificação do fabricante, que é um número único de identificação conferido a cada corporação. Após a identificação do fabricante, segue a identificação da categoria do produto etiquetado por essa corporação. Por último, tem-se o número serial de cada um desses produtos especificamente.

O EPC tem como proposta ambiciosa a intercomunicação com as mais novas tecnologias como por exemplo a internet, o que significa uma grande mudança de conceito na identificação de produtos e na troca de informações.

A Organização Internacional para Padronização (ISO), que é responsável pela padronização das frequências de operação e pelos protocolos de codificação, e a EPCglobal, uma organização fundada não só para auxiliar na padronização ao controlar os números de identificação das etiquetas, mas, também, para gerenciar, facilitar e estimular o desenvolvimento da tecnologia RFID.  EPCglobal é uma entidade sem fins lucrativos criada para organizar e incentivar o desenvolvimento da tecnologia RFID cujos regulamentos globais referentes à padronização propostos pela EPC global, representada no Brasil pela GS1.


Leitor

O leitor transmite ondas de rádio que são espalhadas por variadas direções do espaço. Essa dispersão pode ser de centímetros ou, até mesmo, metros de distância, dependendo da frequência e saída utilizada nas ondas. Em suma trata-se de um dispositivo que se comunica com a etiqueta e com o controlador, fornecendo e recuperando informações.

O leitor funciona com a difusão de um campo eletromagnético, que é a fonte alimentadora do Transpônder.


Controlador

O controlador também conhecido por middleware é o responsável por todo o processamento das informações, oriundas dos hardwares tratando e entregando de forma otimizadas estes dados a um software de gestão.


Diferencial da tecnologia RFID

Com as etiquetas inteligentes é possível armazenar os dados enviados pelos transmissores. As etiquetas respondem aos sinais de rádio dos transmissores e enviam as informações sobre a identificação e localização do produto.

Os microchips da tecnologia RFID enviam sinais para as antenas, que detectam e decodificam os dados e os repassam para as leitoras especiais. Os dados ainda passam por uma filtragem de informações utilizando sistemas de variadas empresas (sistema de suprimentos, sistema de gestão, sistema de relacionamento com o cliente, etc.).

Com todo esse processo de comunicação é possível localizar os estoques e produtos em tempo real, bem como as informações de prazo, validade e preço, totalizando um quadro completo de informações que minimiza o processamento dos dados sobre os produtos ainda encontrados no momento de produção.

Tudo isto realizado à distancia, em massa e sem a necessidade de contato visual e físico. Com a velocidade de leitura mínima de 100 leituras por segundo podendo chegar a 500 conforme leitor utilizado.


Vantagens do uso da tecnologia RFID

Além das vantagens que já foram citadas, existem diversas outras que podemos destacar na adoção do RFID. Confira as principais:

  1. identificação sem precisar se aproximar da leitora para reconhecer os dados;

  2. alta capacidade de armazenamento, envio e leitura das informações para as etiquetas ativas;

  3. longa vida útil das etiquetas, bem como a possibilidade de reutilização;

  4. precisão nas informações de armazenamento, além da velocidade na expedição;

  5. localização facilitada dos itens ainda no processo de busca;

  6. alta prevenção de roubos e de falsificação;

  7. contagem automática do estoque, facilitando e melhorando os processos de inventário das empresas;

  8. maior agilidade no reabastecimento, suprindo os itens faltantes mais rapidamente e identificando aqueles próximos da validade;

  9. aperfeiçoamento dos processos de gestão portuária, ajudando as empresas a operarem bem próximo da sua capacidade máxima de acertos.

Custos da tecnologia RFID

A implantação da tecnologia RFID pode gerar um alto custo, dependendo das necessidades que a empresa precisa satisfazer. No entanto, se comparada com outras tecnologias semelhantes, o seu custo é menor, pode ser diluído pelo volume e, ainda, reaproveitado.

O custo inicial da implantação deve-se sobretudo ao fato de ter que implantar em todo negócio uma nova tecnologia não podendo ser reaproveitado ou deixado de lado nenhum item sem a identificação.

Outro ponto a ser analisado referente ao investimento é a produtividade gerada. Com esse sistema a acuracidade é praticamente perfeita, reduzindo custos de devoluções, tempo de inventário e retrabalhos. Em média essa tecnologia apresenta um ROI (retorno sobre investimento) de 30%.

Mas a boa notícia é que a popularização do emprego da tecnologia RFID vem reduzindo, gradativamente, o custo de produção pelo aumento da demanda. Vimos nos últimos anos uma redução significativa nos custos chegando a mais de 70% em alguns casos.

Não é à toa que as maiores empresas globais usam em suas centrais de distribuição a tecnologia RFID para melhorar a sua eficiência interna e garantir a acuracidade de suas operações.

 


Agora que você já sabe se vale a pena o investimento e a importância da tecnologia RFID para sua empresa, veja as principais dificuldades de implementação dele. Confira!!

Quer saber como implementar a tecnologia RFID na sua empresa?

Entre em contato! Teremos o maior prazer em ajudá-lo!

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