O uso da tecnologia RFID no Brasil (Radio Frequency Identification) tem sido cada vez mais comum no dia a dia de empresas e pessoas, por isso separamos alguns exemplos de como o RFID está presente no nosso dia a dia. Informações são trocadas com os mais variados sistemas sem qualquer interferência humana. E a chave para isso tem sido a RFID.
Imagine utilizar etiquetas inteligentes — as tags — para identificar objetos, pedágios, o controle de acesso a edifícios e a estacionamentos e, até mesmo, para identificar gados e outros animais. Fantástico, não?
Ao contrário do código de barras, que precisa ser lido por um scanner e necessariamente ter direcionamento ótico com cada código, a tecnologia RFID utiliza ondas de rádio para transmitir as informações guardadas na memória. Ou seja, os dados são transmitidos da antena a um leitor, via ondas de rádio, podendo haver leitura em massa onde são lidos vários chips ao mesmo tempo, chegando a um computador para serem processados e enviados para um sistema para o qual possam ser úteis. É o RFID no Brasil viabilizando processos.
Tudo automaticamente. Dependendo da frequência, o leitor pode alcançar as mais variadas distâncias — o que permite uma enorme agilidade de leitura de informações.
Por isso, vejamos 5 exemplos do uso do RFID no dia a dia. Acompanhe!
1. Contagem de Estoque
A adoção da tecnologia RFID é a que permite você escolher um item online e pronto: lá está ele na sua mão em menos de algumas horas nas grandes cidades ou disponível para retirada estrategicamente próximo ao endereço de sua conveniência!
Como isso é possível? simples estoque contato diariamente, alinhado online com o sistema de gestão da empresa e assim garantir o produto disponível para o cliente sem erros. Por meio do uso da etiqueta inteligente em cada peça a leitura é realizada pelo leitor RFID que conta as peças a distância (sem a necessidade de bipar um a um) com a velocidade superior a 500 itens por segundo, isso mesmo, 500 ITENS POR SEGUNDO!
Controle de estoque: Varejistas utilizam etiquetas RFID em seus produtos para controlar o estoque, melhorar a precisão da contagem de mercadorias além da prevenção de desvios ou como antifurto.
2. Correios
Você sabia que os correios brasileiros utilizam o RFID no seu processo logístico?
Os correios adotaram a tecnologia RFID com o objetivo de rastrear em tempo real as encomendas. A instituição trocou o uso do código de barra lido individualmente no seu processo de deslocamento pela tecnologia de radiofrequência de leituras instantânea com portais de leitura RFID.
A utilização das tags RFID permite que as leituras ocorram em massa, a distância e sem visada e em até dez metros de distância, dispensando o trabalho da leitura manual (bipando um a um) das encomendas. Com o objetivo claro de modernização e melhoria de processos para melhorar a experiência do cliente e divulgando o RFID no Brasil.
3. Pagamento via celular
A tecnologia RFID neste caso é NFC (near field communication) que é uma solução de curto alcance, que permite que informações possam ser enviadas através de uma frequência de rádio. Atualmente, as etiquetas RFID são utilizadas com maior frequência em lojas e supermercados, na identificação de produtos, mas elas têm inúmeras outras utilidades, como, por exemplo, a comunicação entre dispositivos móveis para pagamento.
A tecnologia RFID funciona sem fios e possibilita que haja uma comunicação entre dois aparelhos, além de permitir que vários tipos de transações possam ser realizadas de forma segura.
Ou seja, a ideia de ter que andar com cartões de crédito ou dinheiro está com os dias contados. Com o RFID no Brasil e no dia a dia, é possível realizar qualquer tipo de transação via radiofrequência através de dispositivos móveis.
Por exemplo, um smartphone que dispõe de um leitor embutido pode realizar um pagamento em um caixa de supermercado enviando dados para um outro aparelho do caixa, que decodificaria o sinal enviado, recebendo informações para processar o pagamento. Ao aproximar os dois aparelhos, o pagamento seria feito automaticamente. Simples, fácil e rápido.
4. Pagamento de pedágio
Digamos que você tenha saído de casa desprevenido, sem nenhum trocado no bolso e, no seu percurso, há um pedágio. Complicado, não? Situações como essas causam transtornos nas praças de pedágios, levando a filas e aumentando o tempo de viagem de muitas pessoas.
Mas, com o uso da tecnologia RFID, é possível eliminar de vez as filas em pedágios. É colocada uma etiqueta (ou cartão de identificação) na parte de dentro do para-brisas do carro, geralmente atrás do espelho retrovisor, que contém todas as informações básicas, como, por exemplo, um número de identificação.
Assim, toda vez que o veículo passar por uma praça de pedágio, uma antena, ou leitores eletrônicos posicionados sobre a faixa de cobrança de pedágio, emitem frequências de rádio que se comunicam com a etiqueta instala no carro. Assim, os dois dispositivos interagem e completam a transação do pedágio. Sem qualquer contato físico, a uma distância que varia de 6 a 10m e da forma mais rápida possível.
5. Aplicações médicas
Os dispositivos RFID podem ser em formato de pulseiras descartáveis, contendo registros completos, que incluem desde a identidade e o tipo sanguíneo, até outros detalhes que facilitam o tratamento do paciente. Isso significa rapidez no atendimento e agilidade no tratamento.
Com a utilização das etiquetas RFID em aplicações médicas, é possível reduzir significativamente a necessidade de testes de grupo sanguíneo, alergias ou doenças crônicas, além de fornecer, com agilidade, todo o histórico do paciente referente a outras intervenções médicas realizadas e ao uso de medicamentos, reduzindo erros e aumentando a segurança, e a velocidade de atendimento dentro do ambiente hospitalar, já que o prontuário do paciente é acessado de forma única e inequívoca.
BONUS:
Rastreamento de bagagens
Em aeroportos, as companhias aéreas usam etiquetas RFID para rastrear as bagagens dos passageiros, o que ajuda a evitar perda ou extravio de malas.
O rastreamento de bagagens em aeroportos com tecnologia RFID é um processo que envolve o uso de etiquetas RFID (Identificação por Radiofrequência) para rastrear e monitorar as bagagens dos passageiros em tempo real.
A etiqueta RFID é fixada na bagagem: Uma etiqueta RFID é fixada na bagagem no momento do checkin. A etiqueta contém um microchip e uma antena, que emitem um sinal de radiofrequência.
Conforme as bagagens são carregadas nos carrinhos, transportadores e esteiras, as antenas RFID instaladas em diferentes pontos do aeroporto leem as etiquetas. Essas leituras são transmitidas para um software centralizado que monitora o movimento de todas as bagagens em tempo real.
O software da companhia aérea recebe dados das bagagens de forma precisa, permitindo a localização das malas rapidamente em caso de extravio ou perda.
O passageiro e informando por meio do aplicativo do status da bagagem e em caso de problemas com as bagagens, o sistema envia notificações aos passageiros.
Na entrega da bagagem a etiqueta RFID é lida novamente, confirmando que a bagagem foi entregue ao proprietário correto.
Chip sub-cutâneo
Outra forma de utilização para o RFID é nos chips sub-cutâneos que podem ser utilizados para abrir portas, realizar pagamentos, dar partida em carros, guardar informações médicas e até mesmo realizar login em sistemas.
Chegando agora de forma mais popular ao consumidor é possível realizar pagamentos em diversos comércios e não precisar mais carregar “a carteira” consigo, veja nessa matéria um depoimento de usuário.
Esses chips são bem pequenos, possuem o tamanho aproximado de um grão de arroz e são implantados por meio de uma agulha específica. A vantagem desses chips é que sua configuração pode ser programada pelo próprio usuário de acordo com suas necessidades e usos.
Monitoramento de animais de estimação por meio do uso de dispositivos RFID sub-cutâneo são usados para monitorar animais de estimação, permitindo que os proprietários rastreiem seus animais de estimação em caso de perda ou fuga. Também utilizado para unificar dados médicos e de vacinas.
Estacionamento de shoppings
A tecnologia RFID no Brasil vem sendo amplamente utilizada para a liberação das cancelas de estacionamento ou mesmo para autorizar transações em estacionamentos que não têm cancelas.
O funcionamento é similar ao dos pedágios. Após instalar as etiquetas no veículo, usa-se o sistema de radiofrequência para liberar automaticamente as cancelas, sem a necessidade de sair do carro para validar tickets de estacionamento, por exemplo.
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